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Glass Beach, a praia que reutilizou o vidro.

No início do século XX, um "lixão", hoje um lugar único e de beleza incomum. Glass Beach, a praia que transformou o lixo da sociedade em atração turística.



Em meados de 1940 o destino do lixo produzido pelos habitantes da região de Fort Bragg na Califórnia, Estados Unidos, tinha um destino certo: a praia. A situação foi assim por décadas. Sem a interferência de nenhuma autoridade, a bela praia se transformou em um “lixão”, um imenso deposito de todo tipo de materiais descartáveis. Entre outros eram deixados ali a céu aberto, eletrodomésticos, plásticos e até carros sem condições de uso eram abandonados na areia ao longo da praia, mas o que a natureza usaria para transformar o local feio e sujo numa praia exótica e bela, era o vidro. Presente na maioria das embalagens de produtos consumidos na época, ele era descartado junto com resíduos domésticos e também ia parar no “lixão”. Por causa da sua difícil decomposição obviamente seria o elemento que causaria maior preocupação. Naturalmente as causas pela quais os objetos de vidro estavam ali são claras: perderam a utilidade para o homem. É de se pensar então que, para a natureza, eles seriam menos úteis ainda. Mas, ela deu um jeito. Quando as autoridades locais abriram os olhos para o problema, começaram a tomar providencias. Isso ocorreu na década de 60. O descarte de lixo na praia foi proibido, o governo local e o North Coast Water Quality Board (Conselho de Qualidade da Água do Litoral Norte) resolveram por um fim à prática ilegal, fecharam a praia e deram inicio a programas de limpeza com o objetivo de fazer uma correção ambiental. Entre os esforços feitos para a recuperação da praia, um previa a remoção do lixo por completo. Porém os cacos de vidro que estavam ali por décadas se tornaram um problema. As ondas quebraram os vidros em pedaços menores que se misturaram as pedras e areia dificultando a sua retirada. E eles ficaram lá. Foi aí que a natureza gentilmente resolveu ajudar, ou ficariam ali inutilmente por algumas centenas de anos. As águas foram batendo os vidros contra a areia e pedras da paria, e aos poucos com o atrito entre eles foi lapidando os pedaços que acabaram se transformando em “pedrinhas” artificiais, e hoje brilham refletindo a luz do sol. As “pedrinhas” de várias cores e formas é a principal atração do lugar, e encantam turistas que visitam o local. No entanto, ao redigir este pequeno texto, um breve incômodo desperta uma curiosidade sobre os visitantes da praia: quantos deles deslumbrados com as “pedrinhas” coloridas se dão conta de que aquilo é o resultado da natureza corrigindo um erro do homem? Para a natureza, melhor que apresciar a beleza de sua obra é aprender com a lição deixada por ela.






Ref: Fort Bragg

A civilização das fezes de Ihama

ARQUEOLOGIA











 O estudo mostra que a cerca de 2.700 anos, o  milho já vinha sendo usado regularmente na dieta dos povos que antecederam os incas na região. Porém outras pesquisas mostraram sinais do uso deste cereal na alimentação humana a mais de 12.000 anos, os grãos eram colhidos em plantas nativas pois  não era cultivado. Foram os incas que aprimoraram as técnicas produtivas, observando os melhores meses para plantio e adubando regularmente. Isso foi fundamental para seu crescimento e evolução.  Foi só com a ajuda das Ihamas que a cultura do milho ganhou força e prosperou se tornando um cereal muito importante na história dos incas. Mais uma demonstração do quanto esse povo observava a natureza e com isso faziam dela uma importante aliada na manutenção da sua organização social. A partir da observação, inteligência, trabalho e ajuda das Ihamas, os antigos povos andinos construíram sua história.


Dejeto de animal
pode ter sido um 
dos segredos
dos incas.


Há muito tempo o homem usa dejetos de animais para aumentar a fertilidade da terra onde semeia seus grãos. Mas, um estudo revela algo interessante. O arqueólogo Alex Chepstow-Lusty, pesquisador do Instituto Francês de Estudo dos Andes, situado em Lima, capital do Peru, mostra através de suas pesquisas que a grandeza da civilização inca pode ter em parte se dado depois que eles começaram a usar as fezes das Ihamas para adubar o solo onde cultivavam o milho.
O milho é uma cultura que exige adubação regular, e depois que perceberem que os dejetos dos animais tornavam as plantas mais saudáveis e produtivas eles aperfeiçoaram suas técnicas de plantio e passaram a aplicar o material orgânico, composto de fezes de Ihama de forma regular nas plantações de milho. 






















Mais sobre os incas                                   A origem










Dos áridos
Andes centrais 
para a fundação 
de Cuzco. 

Arqueólogos e histori-adores nunca chega-ram a um consenso sobre a origem dos incas. Mas, a teoria mais aceita entre os estudiosos dessas civilizações afirma que eles saíram da região seca e localizada nos Andes centrais. A razão pela qual saíram do seu território de origem é desconhecida. O que se sabe é que, por volta do ano 1200 d.C. chegaram e estabeleceram em Cuzco, um rico vale andino, localizado onde os rios Huantanay e Tullumayo confluem. A terra de cultura e a suposta proteção dada pelas montanhas de mais de 3.000 metros acima do nível do mar, contra possíveis inimigos, foram fatores que contribuíram para a decisão de permanência no local. Depois de lutar e vencer os povos de língua aymará, que viviam no lugar, os incas fundaram Cuzco em atribuição a Manco Capac, tido como um herói  e um deus, dando assim início as primeiras normas de organização social da civilização inca. O império surgiu na região do atual Peru, se estendeu por mais de 4.000 km indo do equador até o norte da Argentina e dominou os Andes por três séculos.


Um vale sagrado





Rio Vilcanota no vale
sagrado dos incas na
curva que antecede
sua passagem por
Ollantaytombo


U ma das planícies mais férteis da região de Cuzco fica as margens do rio Vilcanota. O vale sagrado dos incas que está posicionado ao leste, por isso, recebe luz por todo o dia, e ainda tem a proteção das montanhas contra o vento e o frio. Isso o torna muito produtivo. O que os incas chamavam de sagrado é mesmo o belo clima do vale, formado graças a muito capricho geológico e as correntezas do Vilcanota.



A arquitetura inca






A habilidade arquitetônica foi uma das
qualidades que contribuiu para manter a ordem e a dinâmica social do  império Inca.






A técnica usada para as construções incas é um grande mistério para os pesquisadores. Sem conhecer a roda, os incas transportaram toneladas de pedras cuidadosamente preparadas. O povo inca superou, entre outras, as dificuldades impostas pelo relevo e construíram casas, alojamentos, templos, cidades e cerca de 4.000 km de estradas. Na região onde tem uma alta freqüência de terremotos, grande parte das construções resistia ao fenômeno, mostrando que eram feitas com a preocupação de evitar desmoronamento provocado por esse evento. Obras como canais de irrigação foram encontradas em várias regiões, pontes que transpunham os precipícios das montanhas e grandes aterros em regiões pantanosas, mostram que eles desenvolveram um alto nível técnico na aplicação de sua engenharia. Usavam desenhos específicos para construir estradas em lugares de alto declive, construíam muros de arrimo para segurar os aterros e evitar o deslizamento de terra. As pontes eram feitas de cordas suspensas o que requeria uma manutenção freqüente e planejada, pois a comunicação entre as cidades dependiam delas. Ao longo das estradas eram erguidas construções onde se alojavam viajantes a serviço oficial ou soldados do exercito. A habilidade na construção  foi uma das qualidades desse povo, que contribui muito para manter a ordem e a dinâmica social do império inca.

O  fim do império de 300 anos




 
 
O primeiro a fazer uma incursão, com o objetivo de investigar os boatos foi o português Garcia, que os indígenas chamavam de Maratia. Não teve sucesso, mas os rumores da existência de um império riquíssimo no novo continente chegaram à Europa e despertaram interesses da coroa portuguesa e espanhola, a partir daí, o fim do império incaico era uma questão de mais algumas viagens. Em 1533 Francisco Pizarro, um navegador espanhol que viajava pela costa americana do oceano Pacífico encontrou o grande império. Chegou a Cajamarca onde se encontrava Atahuallpa, o último imperador inca. Ele foi morto com sua família e seus homens, um violento saque foi promovido pelos espanhóis e, a primeira cidade a ser destruída foi Cuzco, era o fim do povo que dominou os Andes por mais de 300 anos.  


Rumores
da existência  de um império riquíssimo chegaram à Europa e despertaram interesse da coroa portuguesa e espanhola.


E ntre os anos de 1521 e 1525, as grandes viagens realizadas pelos europeus em busca de alternativas para chegar as índias, trouxeram os portugueses e espanhóis para a América do Sul. Um navegador português, João Dias, piloto-mor da Espanha, foi encarregado de descobrir uma passagem para a Ásia. A sua tentativa o levou a navegar pelo rio da Prata, ainda chamado de rio Solis. A expedição comandada por ele foi interrompida pelos guaranis, de todos os seus tripulantes, somente 11 ou 14 homens sobreviveram. Na volta, a nau ocupada por eles naufragou no litoral de Santa Catarina, e eles tiveram contato com os carijós-guaranis, que os acolheram. Na convivência com os índios, os náufragos tomaram conhecimento de um boato que relatava a existência de um rei branco no interior do continente que possuía grandes riquezas. Segundo o historiador Amilcar D'Avila de Mello, o rei citado era o inca.


PARA SABER MAIS: fontes 1 - 23 - 4


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Caño Cristales, o rio que fugiu do paraíso.

No sul da Serra da Macarena nasce um rio pequeno. Tem aproximadamente 100 km de comprimento e em lugares de maior largura não passa de 20 metros. Não tem peixes, devido à falta de sedimento que serviria de alimentos para esses animais, e na maior parte do ano é um rio como qualquer outro, sem nada de interessante para um observador. Mas quando as chuvas passam e a Macarena começa a se enxugar, as águas do rio Caño Cristales se abaixam, inicia um espetáculo de cores que acontece desde sua nascente até seu encontro com o Rio Guayabero. É a magia do Caño Cristales, também conhecido como, “o rio que fugiu do paraíso”. Nome dado por Andrés Hurtado, um colombiano que explorou a região. 


As rochas da Serra da Macarena têm mais de um milhão de anos, segundo especialistas do lugar, é sobre elas que deslizam as águas do Caño Cristales. O rio é uma sucessão de corredeiras, cachoeiras, valas e bueiros.
As águas são tão puras que exibe o fundo, e revela suas cores. Amarelo, azul, verde, preto e vermelho são as suas cinco cores predominantes, que são explicadas pela presença de algas de cores diferentes que fazem esse maravilhoso espetáculo visual. A vegetação se agarra firmemente nas rochas e florescem quando as águas do rio estão no nível adequado, fazendo do Caño Cristales uma jóia da Macarena e um patrimônio da Humanidade*, no coração da Colômbia.





Vídeo extraído do you tube


Fontes: 1 2 3 4

Portugal


Quantas vezes olhamos aquela imagem de um lugar cheio de encantos naturais, e dizemos “_ Nossa, lindo!” E depois de apreciarmos o cantinho do mundo que alguém cuidadosamente fotografou e nos disponibilizou, perguntamos “­_ Onde fica esse lugar?” Aqui, o título já antecipou a resposta. As belas imagens a seguir, são de Portugal, uma parte da Europa que enche os olhos de qualquer observador.

Encomeada, Madeiras

São tão belas que da vontade de estar lá. É assim que nos sentimos ao apreciar uma imagem e nela tudo nos causa encanto, é natural que brote repentinamente esse desejo de estar no exato lugar onde a fotografia foi feita, não que os nossos cantinhos preferidos sejam feios ou desagradáveis, eles são lindos! Ao contrário não seriam nossos preferidos. Mas, se tratando de uma imagem da natureza, a gente sabe que cada lugar tem suas maravilhas, e que elas são diferentes das nossas.
Uma coletânea de imagens feitas por uma jovem entusiasmada com as belezas do seu país nos revela a riqueza natural e arquitetônica, de um povo que sabe preservar e valorizar a sua história. Sobre a ótica de Andreia Ferreira, é possível fazer uma bela “viagem” por Portugal, sem sair do conforto da sua poltrona. Aqui nesse espaço, a natureza é prioridade, então ficam apenas as paisagens naturais, que encantam pelo verde exuberante que parece acariciar os olhos. Mas em uma visita ao “Portugal Encantado Através dos Meus Olhos” você vai poder apreciar muitas imagens que registram detalhes da arquitetura e da natureza de um dos países mais belos da Europa.


Cabo Girão, visto do Ilhéu de Câmara de Lobos

Cabo Girão

Caminho para o Pico do Areeiro

A esquerda: Cascata do Caldeirão verde - A direita: Cascata do Risco

Região vinheteira douro internacional


Fotos gentilmente cedidas por : Andreia Ferreira

As pontes vivas de Cherrapunji

Com esse sugestivo conceito, “pontes vivas”, da até para imaginar a cena: um turista atravessando uma ponte feita de cipós e raízes mais parecida com um cenário de Indiana Jones. Quando ele já está no meio da ponte, lembra do que te disseram, “­- olha essa ponte é viva!” e nesse exato momento a ponte diz: “- aí amigo, cuidado para não cair lá embaixo!” O turista provavelmente diria “ - O quê!? " E a ponte, acostumada a conversar com todos que passam por ali responderia. “ - hé, daqui até lá embaixo é bem alto!... segura aí no meu cipó, senão você cai!” O turista ainda sem entender nada, no meio daquela ponte gangorreando para lá e para cá, pergunta, “-Como assim... cair!?” A ponte é viva lembra? Então ela poderia muito bem ficar nervosa e responder “­-ora! Cair caindo...” e dando aquela balançada no seu “corpo” para mostrar do que ela tava falando, completa “-cair assim, hó!”.

A cena pode até ser cômica, mas, falando sério, as referências feitas a elas como “pontes vivas” vêm do fato delas serem feitas de raízes, mas sem retirá-las das árvores. Elas ficam no norte da Índia, e não tem nada de engraçado nelas por lá, são obras sérias que facilitam a vida dos povos da região de Cherrapunji. Entre as belas paisagens naturais está um povo que aprendeu a usar a natureza, sem causar prejuízos a ela, pelo menos no caso das pontes. Vivendo em uma das regiões mais úmidas do mundo, eles tiveram que se adaptar às várias condições impostas pelas precipitações constantes. Uma delas era justamente transpor as valas provocadas pelas águas que descem das serras. Nesses lugares as chuvas formam rapidamente grandes corredeiras, e faz os rasos e inofensivos córregos da região ficar perigosos em caso de travessia. Para facilitar a transposição dessas corredeiras ou das valas secas deixadas por elas, os nativos criam essas pontes curiosas. As raízes que eles usam são de uma árvore chamada, Ficus elastica, (no Brasil é conhecida como falsa-seringueira ou seringueira branca) e vão “tecendo” a ponte até chegar do outro lado. Na outra margem, as raízes das plantas se encontram formando, a ponte. A técnica consiste em guiar as raízes usando trancos ocos. Enquanto estão novas e finas elas são introduzidas no tronco e apontadas para o outro lado do rio. Assim elas vão crescendo até alcançar a outra margem, quanto mais o tempo passa mais as raízes se engrossam e as pontes ficam mais resistentes. São usados também cipós presos aos galhos das arvores para fazer a amarração dando sustentação da estrutura. No piso da ponte em muitos casos é empregado o uso de pedras para a forragem. No final, as pontes vivas da Índia, feitas artesanalmente, ficam fortes o suficiente para suportar o peso de até 50 homens. Para o povo do lugar elas são apenas obras feitas para tornar a vida mais fácil, só vêem nelas um sentido prático, mas elas podem também ser chamadas de obras de arte.












Fotos: autor desconhecido
Fontes: 1 -2 - 3


Veja mais fotos

Beleza e poesia, as borboletas de Martin Amm. Antes dos frutos as flores. Você conhece a flor da sua fruta preferida? Os insetos de Martim Amm.Depois de ver estas imagens você nunca mais. vai olhar para os inseto como olha agora. Imagens da natureza que encantam pela rara beleza.

Os corações que a natureza desenhou.

De todas as formas da natureza......a que mais inspira o homem é sem dúvida a forma de um coração. Um coração rabiscado no papel branco pode ser uma grande mensagem, e substitui inúmeras palavras, inspira amores, amizades e poesias. Mas qual seria a mensagem da natureza ao espalhar seus corações pelo mundo afora? Uma observação mais atenta e logo encontramos um coração por aí nas árvores nas nuvens até em ilhas vista das alturas. O fato é que seja por disparo cuidadoso e profissional, como nas fotos de Yann Arthus-Bertrand (Mangal em Voh, Nova Caledónia), ou em registros de amadores em "click's" quase acidentais e despretenciosos, esses corações da natureza viram imagens espetaculares que todos merecem ver.



Autor:Yann Arthus-Bertrand (Mangal em Voh, Nova Caledónia),

Autor: Manoel Bueno

Autor: NunoFRocha





Pico de Chembra, em Kerala, na Índia, pequeno lago natural em forma de um coração, (imagem do Google Maps).







Se você se incomoda com os latidos do seu cão, ou acha que ele pertuba seus vizinhos. Então leia aqui!Conheça as 10 raças mais inteligentes do mundo. E veja a posição que o seu bichinho ocupa nesse podium!
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